De Volta para o Futuro
Conteúdo científico de complexidade infantil
Por Shannon Hunt
Na semana retrasada, no dia 3 de julho, completou-se
30 anos do lançamento do primeiro filme da trilogia de De Volta para o Futuro, obra cinematográfica de Robert Zemeckis que
rendeu, aproximadamente, 400 milhões de dólares e conquistou o público ao longo
de gerações. Um dos motivos que possibilitou essa receptividade do público
(principalmente o infantil) foi o fato
do conteúdo científico abordado no filme ser de uma complexidade capaz de ser
compreendida por todos aqueles que assistem ao filme.
O tema central
da trama se fundamenta em um cientista (Dr. Emmet Brown) que cria uma máquina do
tempo na forma de um Delorean (para os leigos, o Delorean é um
carro). Tal característica quebra aquele paradigma de que uma máquina do tempo
somente pode se locomover ao longo do tempo, e não do espaço. Enfim, o que
ocorre é que um amigo do Dr. Brown, o jovem Marty McFly, acaba acidentalmente
viajando para o passado e ficando preso lá. Durante sua estadia em 1955, Marty
acaba cometendo erros que colocam em risco o futuro, inclusive (e
principalmente) o seu.
São
justamente esses erros e suas possíveis consequências no
tempo futuro que tanto cativaram o público. Por se tratar de um roteiro científico
relativamente simples, até as crianças conseguem compreender as questões
relacionadas ao fato das ações do passado alterarem o futuro. Outra questão que
também gerou discussões acerca da possibilidade de viajar no tempo foi: “se você pudesse voltar ao passado, o que
você consertaria na sua vida?”. Claro que essa questão tem um teor
filosófico muito maior que científico, pois além de ser fisicamente impossível
viajar ao passado, esse simples ato mudaria a história da humanidade.
Infelizmente,
talvez não seremos capazes de viajar no tempo. A maior prova disso é que não
estamos sendo visitados por pessoas de outras eras. Porém, talvez estejamos
vivendo em uma linha do tempo alternativa em relação à do viajante do tempo.
“O futuro muito difícil de ver é, pois
em constante movimento ele está” – Mestre Yoda.
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