Kingsman
Retomada à era de ouro da espionagem
Por Shannon Hunt
A produção de Matthew Vaughn, estrelada por Colin Firth e Samuel L. Jackson, retoma um tipo de espionagem cômica semelhante aos antigos filmes de James Bond ou à série de 1965: Agente 86. Nos dois casos, pode-se observar a semelhança de diversos aspectos entre as produções, tais como a presença de um quartel-general escondido dos olhos da população e a utilização de variados apetrechos por parte do protagonista, como um sapato que esconde lâminas ou telefones e um guarda-chuva que, na verdade, é uma arma.
Tais semelhanças refletem a tentativa dos produtores de Kingsman em retomar a “era de ouro” dos filmes e programas de espionagem produzidos durante a Guerra Fria, o que não aparenta ser uma má abordagem, já que, em meio à espionagem “plausível” atual, produções que a abordam do modo a lá anos 60 acabam destacando-se.
Muitos podem alegar que o roteiro e enredo são bobos, infantis e exagerados. Porém, são esses aspectos exacerbados que conferem ao filme Kingsman: Serviço Secreto, uma característica única em relação aos atuais 007 e Missão Impossível.
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