quinta-feira, 2 de julho de 2015

Kingsman 

Retomada à era de ouro da espionagem

Por Shannon Hunt


   Recentemente, observamos uma diminuição no número de produções cinematográficas de cunho relacionado à espionagem de modo geral.  Os filmes atuais que abordam esse tema, tais como os novos filmes de 007 e Missão Impossível, mostram uma espécie de espionagem perfeitamente “plausível” de ocorrer hoje em dia. Porém, esse padrão foi abruptamente quebrado pelo novo filme de espionagem britânica: Kingsman: Serviço Secreto.

   A produção de Matthew Vaughn, estrelada por Colin Firth e Samuel L. Jackson, retoma um tipo de espionagem cômica semelhante aos antigos filmes de James Bond ou à série de 1965: Agente 86. Nos dois casos, pode-se observar a semelhança de diversos aspectos entre as produções, tais como a presença de um quartel-general escondido dos olhos da população e a utilização de variados apetrechos por parte do protagonista, como um sapato que esconde lâminas ou telefones e um guarda-chuva que, na verdade, é uma arma. 

   Tais semelhanças refletem a tentativa dos produtores de Kingsman em retomar a “era de ouro” dos filmes e programas de espionagem produzidos durante a Guerra Fria, o que não aparenta ser uma má abordagem, já que, em meio à espionagem “plausível” atual, produções que a abordam do modo a lá anos 60 acabam destacando-se. 

   Muitos podem alegar que o roteiro e enredo são bobos, infantis e exagerados. Porém, são esses aspectos exacerbados que conferem ao filme Kingsman: Serviço Secreto, uma característica única em relação aos atuais 007 e Missão Impossível.

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