Interestelar
Ficção ou Solução?
Por Shannon Hunt
Todos que já assistiram ou que
conhecem alguém que assistiu ao filme Interestelar
puderam perceber que se trata de uma narrativa de enredo extremamente complexo,
fundamentado nas mais diversas teorias da física e astrofísica. O próprio Roger
Penrose, um dos criadores da Teoria do Buraco Negro junto com Stephen Hawking,
afirmou que Interestelar é “O filme mais difícil
de se compreender já produzido”. É por isso que não iremos tratar do
conteúdo científico em si, mas da
situação que levou os protagonistas da trama a embarcar nessa jornada rumo ao
desconhecido.
No início do filme, podemos
perceber que as pessoas na Terra vivem uma situação bastante caótica, onde uma
praga ataca as plantações de diversos tipos, diminuindo a quantidade de
alimento e oxigênio do planeta. Esse acontecimento força a NASA a enviar
cientistas a outros planetas em busca de um melhor lugar para a humanidade viver.
Na realidade, se uma situação caótica dessas
ocorresse (e vai ocorrer), a maior probabilidade é de que fosse por falta
d’água. Esse futuro incerto nos leva a refletir sobre nossas ações e sobre uma possível
solução para esse problema iminente.
Uma das soluções seria a realização de
missões tripuladas visando encontrar um novo planeta para a raça humana poder
sobreviver. O próprio Stephen Hawking afirmou que nosso futuro está entre as
estrelas e declarou ser a favor de missões tripuladas. Durante a Guerra Fria, o
impulso tecnológico foi somente possível graças ao apoio da população do EUA e
da URSS. Hoje em dia, infelizmente, nenhum político conseguirá ser reeleito se
a população descobrir que ele está mandando todo o dinheiro pro espaço.
Essa incerteza implanta um certo pânico nos corações
de todos. Mas uma coisa é certa: “A raça
humana nasceu na Terra, mas nunca esteve fadada a morrer nela”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário