quarta-feira, 15 de julho de 2015

Interestelar

Ficção ou Solução?

Por Shannon Hunt



  Todos que já assistiram ou que conhecem alguém que assistiu ao filme Interestelar puderam perceber que se trata de uma narrativa de enredo extremamente complexo, fundamentado nas mais diversas teorias da física e astrofísica. O próprio Roger Penrose, um dos criadores da Teoria do Buraco Negro junto com Stephen Hawking, afirmou que Interestelar é “O filme mais difícil de se compreender já produzido”. É por isso que não iremos tratar do conteúdo científico em si,  mas da situação que levou os protagonistas da trama a embarcar nessa jornada rumo ao desconhecido.
  
  No início do filme, podemos perceber que as pessoas na Terra vivem uma situação bastante caótica, onde uma praga ataca as plantações de diversos tipos, diminuindo a quantidade de alimento e oxigênio do planeta. Esse acontecimento força a NASA a enviar cientistas a outros planetas em busca de um melhor lugar para a humanidade viver.

   Na realidade, se uma situação caótica dessas ocorresse (e vai ocorrer), a maior probabilidade é de que fosse por falta d’água. Esse futuro incerto nos leva a refletir sobre nossas ações e sobre uma possível solução para esse problema iminente.

   Uma das soluções seria a realização de missões tripuladas visando encontrar um novo planeta para a raça humana poder sobreviver. O próprio Stephen Hawking afirmou que nosso futuro está entre as estrelas e declarou ser a favor de missões tripuladas. Durante a Guerra Fria, o impulso tecnológico foi somente possível graças ao apoio da população do EUA e da URSS. Hoje em dia, infelizmente, nenhum político conseguirá ser reeleito se a população descobrir que ele está mandando todo o dinheiro pro espaço.

   Essa incerteza implanta um certo pânico nos corações de todos. Mas uma coisa é certa: “A raça humana nasceu na Terra, mas nunca esteve fadada a morrer nela”.

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