sábado, 18 de julho de 2015

Death Note :
         
Você sabia que shinigamis só comem maçãs ?

Por  Paulo Barros



  Death Note é um mangá escrito por Tsugumi Oba e ilustrado por Takeshi Obata e conta a história de Light (Raito) Yagami, um estudante do ensino médio que encontra um Death Note, um caderno que mata a pessoa que tiver o seu nome escrito nele e que havia sido derrubado na Terra pelo shinigami (deus da morte) Ryuuku. Em posse do caderno, Light decide então criar uma sociedade livre do mal e passa a assassinar criminosos, porém, tais assassinatos despertam a atenção de L, o melhor detetive do mundo, que passa a investigar as misteriosas mortes.
     
  Um dos fatores que levam Death Note a ser um dos melhores mangás do gênero é a complexidade da investigação desenvolvida ao longo da história, com diversas reviravoltas na trama e pensamentos e planos intricados tanto por parte do investigado quanto por parte do investigador, de um modo que raramente se é visto, o que demostra o cuidado que o autor teve ao escrever o mangá.

  Além disso a série apresenta um alto nível de suspense, que está presente em cada capitulo e em cada decisão dos personagens, nos levando a questionar sempre quem afinal levará a melhor, a policia ou o “ criminoso”. Tal suspense constante só é possível por conta da falta de um vilão na história, já que devido as diversas questões  filosóficas envolvidas, por mais que Raito seja considerado um criminoso ele não é considerado exatamente do “mal”, portanto o final da série fica indeterminado até o ultimo instante ao invés de ser simplesmente previsível desde o começo como nas tradicionais histórias que apresentam uma herói e um vilão bem definidos.

     São esses fatores, junto com o desenvolvimento dos personagens ao longo da série, as reflexões propostas, principalmente em temas como a justiça, as reviravoltas na história que nos deixam vidrados e incapazes de parar de ler, que fazem com que Death Note seja uma obra única e que vale a pena ser lida e relida e relida incontáveis vezes.


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