O Código Da Vinci
Conspiração ou Fato?
Por Shannon Hunt
Todas as pessoas já ouviram falar sobre o famoso Código Da Vinci. Antes de tudo, gostaríamos de esclarecer que não estamos questionando nenhuma crença ou relato bíblico, somente explicitando a conspiração que envolve essa trama que já foi lida por mais de 80 milhões de pessoas.
A história se passa entorno de um segredo guardado por uma sociedade secreta que pouquíssimas pessoas conheciam até então: o Priorado de Sião. Supostamente, essa organização, formada por um Grão-Mestre e três Chenexaux, existia a mais de dois mil anos e tinha como objetivo proteger um dos maiores segredos da história: a localização do Santo Graal.
Segundo a teoria, durante a crise do Império Romano, o imperador Constantino V estabeleceu
como oficial do império a religião mais influente daquele período: o Cristianismo. Naquela época, Jesus era visto como uma pessoa extremamente influente, mas não como filho de Deus. Para os cristãos daquele período, Cristo era simplesmente um homem mortal. Quem estabeleceu a condição divina dele foi um grupo responsável por administrar os feriados santos: o Concílio de Nicéia.
É justamente aí que entra nossa análise do quadro de Da Vinci. Se observarmos com atenção, podemos perceber que não há nenhum cálice sobre a mesa, fato considerado estranho, já que a Bíblia considera esse momento como a chegada definitiva do Santo Graal. Podermos perceber também a presença da única figura sem barba sentada em local privilegiado, com seios discretos, mãos delicadas e cabeloslongos. Supostamente, essa seria Maria Madalena, a mulher de Jesus, que teria sido estigmatizada pela Igreja como prostituta no século VI da Era Cristã. Ao analisar-se a pintura, é perceptível a formação de um triângulo invertido (cálice) a partir da figura dos dois. Ao juntarmos as duas figuras, cria-se a sensação de que ela está deitada sobre o ombro de Cristo. Eles também usam as mesmas cores nas suas vestimentas.
Porém, o segredo mais inacreditável seria justamente aquele que afirma a sucessão da linhagem de Cristo. Segundo a teoria, Maria Madalena fugiu de Jerusalém para a França enquanto estava grávida, a pequena Sarah. Além disso, antes de morrer, Jesus havia deixado instruções para Maria Madalena construir sua Igreja, ao invés de Pedro. Essa informação é fundamentada nos escritos de alguns seguidores de Cristo, que afirmam que a Igreja deveria ser comandada por uma mulher. No entanto, durante a Idade Média, muitas mulheres estavam se tornando líderes liberais. Por isso, a Igreja escreveu o livro mais tenebroso até então: o Maleus Malleficarum (O Martelo das Bruxas). Ele instruía o clero a localizar, prender e matar todas as mulheres liberais sob o pretexto delas serem praticantes de bruxaria.
Muitos acreditam nessa história que deixou a Igreja de cabelo em pé, e acreditam também que a linhagem de Cristo possa existir até os dias atuais, vivendo entre nós. Se você acredita ou não, isso é escolha sua. Porém, é inegável a afirmação de que essa teoria é bastante pertinente.
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